“A mulher não foi feita para ser homem. E graças a Deus por isso! O Senhor tinha um plano bem específico em mente quando a criou. A geração atual muitas vezes tenta dizer que não há diferença entre o homem e a mulher, mas essa é uma das maiores falácias e mentiras que já ouvi em toda minha vida! É um dos maiores enganos que está sutilmente destruindo a sociedade e atacando a igreja e a família!
A mulher que tenta ser idêntica ao homem acaba sendo menos do que era para ser, perdendo a contribuição única que Deus lhe deu para oferecer ao mundo. Homens e mulheres são criados por Deus com diferenças nítidas, e esse fato é um dos maiores dons que o Senhor nos deu. O processo de aprendermos a valorizar e compreender essas diferenças pode ser, se assim o encararmos, uma experiência muito rica e satisfatória.
No plano original de Deus, o homem foi feito para ser HOMEM, sentir como homem, agir como homem e falar como homem. E a mulher foi também feita para ser MULHER, sentir como mulher, agir como mulher e falar como mulher.
E essa diferença é umas das coisas que Deus fez que melhora e acrescenta coisas profundas a raça humana! Vemos nessa passagem de Gênesis que tanto o homem quanto a mulher foram feitos à imagem de Deus. Os dois são de igual valor no plano espiritual. É isso que o apóstolo Paulo declarou em Gálatas 3.28: “Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus”.
Quando se trata de qualidade, ou valorização, não há diferença entre homem e mulher em Jesus. Mas em todos os outros sentidos, homens e mulheres são radicalmente diferentes! E um dos maiores erros que muitas pessoas cometem é confundir essas duas coisas. Valor é uma coisa; característica é outra totalmente diferente.”
Há inúmeros autores que destacam as qualidades femininas destacando entre elas a sensibilidade. Deus deu diversos dons ao homem e é comum destacarmos a força, a capacidade de oferecer proteção e provisão à mulher e aos filhos.
Já para a mulher Deus deu a capacidade de gerar filhos, ser uma ajudadora idônea e a partir do momento que ouvem a palavra ajudadora, muitos colocam a mulher como inferior ao homem em tudo. Ajudar não significa, necessariamente, estar por baixo, pois no propósito divino não há falhas e o Criador fez a mulher igual – alma vivente.
Para muitos a proclamada submissão feminina mencionada nas cartas paulinas, entre outros textos, torna a mulher inferior, mas Gary Haynes faz questão de destacar que todas as vezes que a Palavra de Deus fala em submissão da mulher, imediatamente há o contraponto da autoridade masculina que é o amor para com a mulher, um amor semelhante ao amor sacrificial demonstrado por Cristo, que nos amou até a morte e morte de cruz.
O apóstolo Paulo faz elogios a Timóteo, um dos seus filhos na fé, declarando explicitamente que o bom testemunho de Timóteo deve-se à sua mãe Eunice e à sua avó Lóide. Educar, preparar para a vida é um dos principais papéis da mulher, é algo que a torna tão especial. A maternidade é um dos maiores dons concedidos por Deus às mulheres e elas devem valorizá-lo. Precisamos de referência masculina, mas precisamos ainda mais de referência feminina e, principalmente, de referência materna! Mães mudaram o rumo da história, mães como a jovem Maria, que aceitou ser a mãe do Salvador, ainda que isso implicasse em sua morte por apedrejamento.
Mães têm um poder influenciador enorme na vida de seus filhos e mães espirituais geram filhos espirituais.
Elas fazem isso orando, intercedendo, jejuando, orientando e conduzindo seus filhos espirituais através da palavra de Deus. O autor reforça a necessidade de mães espirituais, que criem e fortaleçam laços, não de sangue, mas pela unção liberada pelo Espírito Santo e que acontece em um plano que não faz sentido aos olhos e percepções naturais.
Mães espirituais ministram aos feridos, não os criticam por seus vícios, medos e pecados, mas acolhem seus filhos na fé, amando-os como Cristo os amou. Mães espirituais ensinam, muitas vezes através do acolhimento, da aceitação, do abraço e da palavra amiga; abrem suas casas e são hospitaleiras.
Irmãs são mulheres colocadas em nossa vida como um presente especial de Deus. Elas são como um farol, como uma bússola e é cativante a maneira como o autor fala de sua própria irmã e de seu relacionamento pessoal com ela desde a primeira infância. O amor fraterno é recheado de companheirismo, conselhos, risadas, choros, mas é um amor que vai além do sangue e transforma irmãos em amigos.
Na ministração da Palavra de Deus, as mulheres usam de sua percepção e de suas experiências para compartilharem o amor de Deus e o fazem de maneira tocante e apaixonada, por esses e inúmeros outros motivos, as mulheres são tão especiais, mas principalmente, porque assim como os homens, elas são amadas do Pai e também fazem parte do propósito para implantação do Reino de Deus.
Por Gary Haynes.