EBD – Ciúme, o mal que prejudica a família

Pr. Sérgio Loureiro
Pr. Sérgio Loureiro
Sou o Pastor Sérgio Loureiro, Casado com Neusimar Loureiro, Pai de Lucas e Daniela Loureiro. Graduando em Administração e Graduando em Teologia. Congrego na Assembleia de Deus em Bela Vista - SG

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“Porque, onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra perversa”. (Tg 3.16)

Prezados alunos e professores, o ciúme é uma obra da carne e só o fruto do Espírito é capaz de superar as consequências ruins dessa emoção.

INTRODUÇÃO

A história de José pode ser lida pelo menos de três formas diferentes. Se a lermos como literatura, descobriremos uma história fascinante de um pai extremamente amoroso, um filho mimado, alguns irmãos enciumados, uma esposa dissimulada e um a escassez de alimentos de abrangência internacional.

Não é de se admirar que, ao longo dos anos, artistas criativos voltaram-se para essa história em busca de inspiração. Em 1742, Henry Fielding usou o José da Bíblia como modelo para criar seu personagem Joseph Andrews. No ano seguinte, Handel compôs o oratório José. Num período de dezesseis anos, o escritor alemão Thomas Mann escreveu quatro romances baseados na vida de José. No entanto, Gênesis 37 – 50 é muito mais do que um texto de literatura dramática, pois ao investigarmos seu conteúdo em mais detalhes, descobrimos uma história repleta de profundas implicações teológicas.

A mão de Deus fica evidente em cada uma das cenas controlando e prevalecendo sobre as decisões das pessoas e, no final, Deus constrói um herói, salva uma família e cria uma nação que será bênção para o mundo todo. Por trás dessa história, está o cerne do Deus da aliança que sempre cumpre suas promessas.

Para o cristão, existe ainda uma terceira forma de ler essa história, pois José é uma das ilustrações mais ricas de Jesus Cristo no Antigo Testamento. José é semelhante a Jesus por ser amado por seu pai e obediente à sua vontade, rejeitado por seus próprios irmãos e vendido como escravo, acusado falsamente e castigado injustamente e, por fim, elevado de um lugar de sofrimento para um trono de poder, salvando, desse modo, seu povo da morte. A maior diferença, porém, é que o relato diz apenas que José morreu, enquanto Jesus Cristo, de fato, deu sua vida na cruz, porém foi ressurreto da morte a fim de nos salvar.

Gênesis 37 mostra em detalhes a dinâmica de uma família cujos membros conheciam o verdadeiro Deus vivo e, ainda assim, pecaram contra ele e uns contra os outros por meio de palavras e ações. A presença de José naquela casa não criou os problemas, mas sim tornou-os aparentes.

Considere as forças destrutivas operando nessa família, forças sobre as quais Deus, em sua graça, prevaleceu para o próprio bem daquelas pessoas. Onde abundou o pecado, superabundou a graça (Rm 5:20).

I – DEFINIÇÃO DE CIÚME

É uma forma de distúrbio ou anomalia afetiva subjetiva; individual. Ou seja, sentimento ameaçador de perda do que é seu afetivamente, podendo ser pessoas ou coisas.

1 – Formas de ciúmes

a) Ciúme logico. Zelo pelas pessoas; pelo que pertence a ela, cuidado, proteção

b) Ciúme psicógeno. Doentio, patológico, mórbido. Geralmente vem da infância (desajustes da “paixão”).

c) Ciúme invejoso. Vem da inveja,

d) Ciúme pueril. Vem da imaturidade crônica, doença da personalidade.

Encontramos outras formas ou causas do ciúme que são:

Motivos do marido/mulher; conversas mentirosas de terceiros; amor não correspondido; ação maligna; trauma amoroso sofrido; desconfiança; complexo de inferioridade.

II – A FALHA NO TRATAMENTO DOS FILHOS

1- A preferência de Jacó.

José, o filho predileto do pai (37.3). O texto apresentado retrata José sendo alvo do amor preferencial de seu pai, predileção esta que se transformou em favoritismo. José era o filho primogênito e favorito da esposa favorita de Jacó, além de ser o filho de sua velhice e diferente de seus irmãos em caráter e atitude. É certo que Jacó não agiu de forma prudente ao amar mais a José do que aos outros filhos, pois os pais não devem ter predileção por um filho em detrimento dos outros. Esse mesmo erro foi cometido por Isaque, seu pai, e de geração em geração essa mesma atitude vem sendo repetida, sempre gerando tensões na família.

2- O ciúme em meio à preferência.

José, odiado pelos seus irmãos (37.4). Era notório que essa distinção dada a José despertava no coração de seus irmãos uma inveja perigosa, um ódio velado e uma hostilidade que desembocou numa clamorosa injustiça. A primeira manifestação desse ódio estava no fato de que já não podiam lhe falar pacificamente. Essa postura de Jacó custou-lhe muito sofrimento, pois ficou privado de seu filho amado durante vinte e dois anos. A crueldade dos irmãos de José foi uma tempestade na alma deles, pois não conseguiram viver em paz, uma vez que a consciência deles bradava sem intermitência, acusando-os de violência ao irmão e mentira ao pai.

As virtudes de José denunciavam os pecados de seus irmãos; a sua luz apontava as trevas em que viviam; sua prontidão em obedecer de todo o coração ao pai apontava para a maldade deles. O sucesso de José era o fracasso deles, que não viam José como um irmão e amigo, mas como um concorrente, e olhavam para ele não com benevolência, mas como um rival que deviam afastar do caminho.

3- A inveja não permite compreender os desígnios de Deus.

José era também um sonhador e teve dois sonhos metafóricos ou parabólicos com a mesma estrutura e mensagem. O primeiro sonho falava do seu feixe e dos feixes de sua família. José conta para sua família que, enquanto atava feixes no campo, o seu feixe se levantou e ficou em pé, e os feixes de seus irmãos se inclinavam perante o dele (37.5-8). Seus irmãos foram os intérpretes desse sonho. O segundo sonho estava relacionado aos astros celestes, em que o sol, a lua e onze estrelas se inclinavam perante ele (37.9,10); no caso desse segundo sonho, o intérprete foi seu pai. Waltke diz que esses são os primeiros sonhos na Bíblia nos quais Deus não fala (20.3; 28.12-15; 31.11,24).

Os sonhos de José não eram delírios da juventude, mas revelações divinas acerca do que aconteceria no futuro com a família de Jacó e nos quais José é apresentado como o grande líder da família e todos os seus irmãos se curvam perante ele (42.6; 43.26,28; 44.14). Os sonhos de José tornaram-se o pesadelo de seus irmãos, e o fato de ele não guardar esses sonhos apenas para si, mas compartilhá-los com seu pai e seus irmãos, agravaram ainda mais a já difícil relação de seus irmãos com ele, e estes passaram a odiar José ainda mais (37.5).

Está escrito: […] E com isso tanto mais o odiavam, por causa dos seus sonhos e de suas palavras (37.8). José chegou a ser repreendido por seu pai, quando este disse: […] Acaso, viremos, eu e tua mãe e teus irmãos, a inclinar-nos perante ti em terra? (37.10).

III – O CIÚME COMO CAUSA DE CONFLITOS

1- A túnica: o símbolo do desprezo.

Jacó não apenas amava mais a José do que a seus irmãos, como também não fazia questão de esconder isso; tanto que ele fez questão de tornar público sua predileção por José ao presenteá-lo com uma túnica talar de mangas compridas.

C. Leupold diz que “essa túnica tinha mangas e se estendia até os tornozelos”. Charles Swindoll diz que, nos dias de José, a roupa de trabalho era uma túnica curta, sem mangas, a qual deixava os braços e as pernas livres para que os trabalhadores pudessem mover-se com facilidade. Essa túnica diferenciada era o emblema do amor de Jacó por José. Waltke diz que a tagarelice, a gabolice e a túnica ostensiva de José inflamaram ainda mais a ojeriza de seus irmãos contra ele.

2- Ciúme: o agente do conflito familiar.

Seus irmãos tinham ciúmes dele; o pai, no entanto, considerava o caso consigo mesmo (37.11). A virtude desperta mais inveja do que gratidão, e é mais fácil sentir inveja de quem anda corretamente do que seguir seus passos. Os irmãos de José, em vez de imitar seu exemplo, passaram a odiá-lo; e em vez de pedir a Deus discernimento acerca do que estava acontecendo, alimentaram sua alma com o absinto do ciúme. Vale destacar que esse ciúme doentio atingiu a todos os seus irmãos, de modo que ele passou a ser uma espécie de persona non grata entre eles.

O ciúme é um sentimento destrutivo. Concordo com Charles Swindoll quando diz que nenhuma reação é mais cruel do que o ciúme. Tal sentimento é duro como a sepultura (Ct 8.6), revela três sintomas: uma pessoa ciumenta vê o que não existe, aumenta o que existe e procura o que não quer achar. Em vez de olharem para José como o instrumento que Deus estava levantando para salvar sua família, viram-no como uma ameaça, e em vez de cuidarem dele, nutriam desejo de destruí-lo.

No meio dessa tempestade de ódio e ciúmes dentro de sua casa, Jacó ponderava essas coisas em seu coração, considerando o caso consigo mesmo. Mesmo não tendo discernimento acerca da natureza dos sonhos de José, Jacó entregava-se à reflexão sobre o que poderia ser isso. Com isso, o patriarca nos ensina que há momentos em que devemos nos calar e meditar, pois o silêncio é melhor do que a loquacidade frívola e a meditação, melhor do que palavrórios insensatos. Portanto, não tenha ciúmes de quem Deus está levantando e usando para cumprir Seus propósitos!

3- A extensão do ciúme.

Uma de suas manifestações mais destruidoras da alma é a inveja, um mal que, como está implícito na etimologia da palavra grega, faz com que a pessoa seja consumida. Não se falou da inveja como o mal cujo encarniçamento nada pode apaziguar, “primogênita do inferno”? Não se alimenta dos vivos, sem cessar até que estão mortos? Não é caruncho dos ossos? (Pv 14:30). Cf. o que Paulo diz a respeito em outros lugares (1 Ti. 6:4; logo, Rm 1:29; Gl 5:21; Fp 1:15) e cf. Mt 27:18; Mc 15:10; Tg 4:5; e 1Pe 2:1.

Nossa palavra inveja vem do latim invideo, que significa “olhar contra”, isto é, olhar com má disposição a outra pessoa devido ao que é ou ao que tem. (O ciúme, bem se disse, tem medo de perder o que tem; a inveja sente ódio ao ver que outra pessoa tem algo. Assim, o Sr. Fulano tem ciúme de sua própria honra, e está invejoso da superior habilidade do Sr. Sicrano).

A inveja foi o que provocou o assassinato de Abel, lançou a José dentro da cisterna, fez com que Coré, Datã e Abirão se rebelassem contra Moisés e Arão, fez com que Saul perseguisse Davi, deu lugar às amargas palavras que o “irmão mais velho” (na parábola do filho pródigo) dirigiu a seu pai, e foi o que crucificou a Cristo. O amor não tem inveja (1Co 13:4).

IV – OS MALES DO CIÚME

1- O ciúme pode causar tragédias familiares.

A inveja é muito perigosa – Cruel é o furor, e impetuosa, a ira, mas quem pode resistir à inveja? (Pv 27.4). Furor, ira e inveja compõem uma tríade perigosa. O furor é uma ira descontrolada. A ira é pesada como a pedra. Mas à inveja ninguém pode resistir. O que é inveja? E um sentimento subterrâneo, muitas vezes não expresso em palavras, mas nutrido no coração.

E a insatisfação crônica com o que se tem e a cobiça veemente do que se não tem. O invejoso não se alegra com o que possui, mas se entristece por não ter o que é do outro. O invejoso quer ser como o outro, ocupar o lugar do outro e possuir o que é do outro. O invejoso é um mal-agradecido. Não valoriza o que tem, porque cobiça sempre o que não tem. E um eterno insatisfeito com a vida, porque vive olhando por cima do muro, cobiçando o que pertence ao outro, e nunca se alegra com seus dotes nem com suas posses.

Em vez de se sentir feliz pelo que tem, sente-se infeliz pelo que o outro tem. Em vez de agradecer pelo que recebeu, aborrece-se pelo que não recebeu. O invejoso é um indivíduo insatisfeito com a vida e rebelde com relação a Deus. E uma ameaça a si mesmo e um perigo às pessoas à sua volta. O furor é cruel, e a ira é impetuosa, mas a inveja é insuportável. O invejoso é uma pessoa intragável, e sua inveja é mais pesada do que a pedra, mais violenta do que a fúria e mais avassaladora do que a ira.

2- O ciúme entre os santos de Deus.

O narcisismo não tem lugar na vida que é cheia do Espírito (5.26). Qualquer promoção própria deforma o corpo de Cristo e lança a contribuição sincera dos outros como uma pobre luz (1Co 12). Esta “imagem falsa”, por sua vez, incita outros a uma ambição carnal e a um ciúme insignificante. O fracasso de um tende a envolver a todos (1Co 5.6; G1 5.9).

Como pentecostais temos feito um bom trabalho ao enfatizar os dons do Espírito. A importância do fruto do Espírito merece ainda mais atenção. Os coríntios estavam ansiosos para experimentarem o poder carismático do Espírito Santo, contudo, estavam cheios de ambição e discórdias carnais (1Co 3-1-3). A Escritura insiste que os crentes serão conhecidos por seu fruto, não por seus dons (Mt 7.17-19; 12.33; Lc 6.43,44).

3- Vencendo o ciúme.

Estes versos dão as características do amor em quinze breves declarações. Não é difícil vê-las como uma caracterização de ambos, Jesus e o Pai. O amor:

1) “E sofredor” ou, como em algumas traduções “é paciente”, especialmente no que se refere às pessoas. “Compassivo” é uma tradução mais antiga que está próxima da etimologia da palavra grega; sustenta a ideia de estar “longe da ira” (Martin, 47) ou de ter “domínio próprio” (Lim, 118). Esta virtude é que suporta os danos pessoais sem o pensamento de vingança (veja Rm 2.4; 1Pe 3-20; 2 Pe 3.9,15). É uma característica ou aspecto do fruto do Espírito (Gl 5.22,23).

2) “É benigno” — outro aspecto do fruto do Espírito. A paciência é interior; a benignidade é exterior (veja Rm 2.4; 11.22; 2 Co 6.6; Cl 3.12).

3) “Não é invejoso”. O significado negativo do verbo é mostrado aqui, envolvendo a ideia de ciúme.

4) “Não trata com leviandade”. BAGD sugere que o significado desta expressão seja “comportar-se como uma pessoa orgulhosa que não para de falar” (653).

5) “Não se ensoberbece”. A ideia é de arrogância, de tornar-se presunçoso e extravagante (veja 4.6, 18,19; 5.2; 8.1).

6) “Não se porta com indecência”. Não se comporta de modo vexatório, indesejável, indecente” (BAGD, 119); a única outra ocorrência, no Novo Testamento, da palavra grega usada aqui está em 1Co 7.36 com o sentido de agir impropriamente. O significado oposto, usando a mesma raiz do verbo, ocorre na forma adverbial em 14.40, “faça- se tudo decentemente e com ordem”.

7) “Não busca os seus interesses” (literalmente, “não busca suas próprias coisas”). Pode ser entendido como insistir naquilo que lhe interessa ou ser egoísta (Morris, 180).

8) “Não se irrita”. O termo “facilmente” (NIV) não consta no texto grego. Corretamente compreendida, a ira de per si não está errada (Ef 4.26). A ideia aqui é de hipersensibilidade ou irritabilidade (veja Atos 15.39).

9) “Não suspeita mal” ou, como em algumas traduções, “não guarda rancor”. O amor não mantém uma lista de danos pessoais infligidos por outra pessoa, com a intenção de pagar na mesma moeda. A frase grega usada aqui é encontrada em Zacarias 8.17 (LXX), onde existe a ideia de conspirar ou tramar algo mal.

10) “Não folga [regozija] com a injustiça”. O amor não julga questões que dizem respeito aos eixos alheios, e a justiça própria daquele que ama não o coloca acima daquele que é mal.

11) “Folga com a verdade” (o lado positivo da declaração precedente). Uma tradução sugerida é “o amor une [as pessoas] na alegria pela verdade” (Barrett, 298; Martin, 63). A verdade e a injustiça são posicionadas uma contra a outra em diversas passagens (2Ts 2.10,12). A verdade é mais do que declarações propostas sobre a fé cristã. No contexto presente, em contraste com a injustiça, ele fala de uma conduta íntegra, que consiste em viver conforme “a verdade” (Jo 3.21). Na análise final, a verdade é o próprio Senhor Jesus (Jo 14.6).

12) “Tudo sofre” ou, como em algumas traduções, “é sempre protetor”. O verbo grego stego, usado aqui, pode significar cobrir, tolerar, manter de modo confidencial (BAGD, 705-66). BAGD sugere que esta declaração fala do “amor que suporta em silêncio o que é desagradável em outra pessoa” (766). Um segundo significado do verbo é suportar, sofrer, tolerar, e é preferido por alguns.

13) “Tudo crê” ou, como em algumas traduções, “sempre confia”. O amor acredita no melhor, não no pior, sobre as pessoas e suas ações. Isto não sugere uma cegueira seletiva para com os pecados e culpas dos outros, mas traz a cautela contra uma atitude de censura aos outros.

14) “Tudo espera”. Em relação aos fracassos dos outros, o amor é otimista, esperando que tais pessoas, em última instância, superem suas deficiências. No Novo Testamento, o termo “esperança” não contém, como no inglês e no português contemporâneo, um elemento de dúvida. Fé/confiança e esperança são termos relacionados. A esperança pode ser considerada como a fé no futuro.

15) “Tudo suporta” ou, como em algumas traduções, “sempre persevera”. Esta característica está relacionada à primeira da série, que diz que o amor é sofredor ou paciente. Uma distinção da palavra usada aqui é que implica ativamente suportar as circunstâncias, ao invés de renunciar à tolerância para com os demais.

CONCLUSÃO

Esta lição nos convida a refletir sobre as emoções que permeiam nosso coração e que costumam influenciar nosso comportamento. O ciúme não deve ser naturalizado ou fantasiado como uma “prova de amor e cuidado”, porque ele traz consigo sérias consequências. Devemos lembrar que a Bíblia diz que “o amor não arde em ciúmes” (1Co 13.4 – NAA). Portanto, como crentes, nosso coração precisa ser regido pelo amor e não por emoções carnais.

Referências:

Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Editora CPAD. 4 Ed 2006.

HENDRIKSEN. William. Comentário do Novo Testamento. Tito. 1 Ed 2001. Editora Cultura Cristã.

LOPES. Hernandes Dias. Gênesis, O Livro das Origens. Editora Hagnos. 1 Ed. 2021.

LOPES. Hernandes Dias. Provérbios, Manual de sabedoria para a vida. Editora Hagnos.

WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. A.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 182.

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