Nova Lei de Religião deixou os cristãos ainda mais preocupados, pois, se adotada em seu estado atual, sobrecarregará fortemente a liberdade religiosa
Em 11 de abril de 2021, foi aprovada uma nova constituição do Quirguistão, em detrimento das liberdades individuais dos cristãos. De acordo com uma recente pesquisa, divulgada pelo Fórum 18, sobre a liberdade religiosa no país, foram identificadas diversas violações aos padrões de direitos humanos, nesta nova constituição.
O Relatório Mundial da ONG Human Rights Watch, publicado neste mês de janeiro, também apresentou um declínio geral no registro de direitos humanos do Quirguistão desde que a constituição foi adotada.
Conforme relatado pela International Christian Concern (ICC), o governo também pressionou para mudar rapidamente as 356 leis que limitam ainda mais a liberdade das pessoas, não permitindo que houvesse tempo o suficiente para uma análise mais adequada, que apontasse o efeito que essas mudanças terão sobre a população cristã.
No final de 2021, o Quirguistão aprovou a nova Lei de Religião, que deixou os cristãos ainda mais preocupados, pois, se adotada em seu estado atual, sobrecarregará fortemente a liberdade religiosa. A lei exige que congregações peçam uma permissão do estado para que existam e realizem reuniões. “Além disso, acima de 200 membros adultos são obrigados a oficializar uma congregação, enquanto congregações menores não são consideradas e, portanto, não recebem aprovação do estado. Isso não era um problema antes, já que aqueles que simpatizavam com a situação da igreja podiam ser contados entre os 200 sem realmente serem membros. No entanto, com os novos regulamentos, cada membro deve ser um membro fundador e fornecer ao estado seu nome completo, data de nascimento, cidadania, local de residência e passaporte. E, as congregações não poderão se registrar se não tiverem um prédio para se reunir” explicou a ICC.
Por International Christian Concern (ICC)