Cristãos são discriminados no Vietnã

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Cristãos tribais e de novas igrejas são os principais alvos da perseguição.

Há 77 anos o Vietnã comemorava a sua independência da França, no dia 2 de setembro.

Nos dois últimos anos, o país ficou classificado em 19º lugar na Lista Mundial da Perseguição, divulgado pela Portas Abertas. A pesquisa mostra, que, apesar da grande pressão, os cristãos vietnamitas não abrem mão do Evangelho.

A organização, que monitora a perseguição religiosa em mais de 60 países, destaca os cristãos tribais como um dos grupos mais pressionados. “Ao deixar as religiões tradicionais das comunidades indígenas para seguir a Jesus eles são considerados traidores da cultura nacional e perdem acesso a educação e outros direitos básicos. Cristãos da etnia hmong, por exemplo, foram expulsos do vilarejo onde viviam quando 13 membros se converteram a Jesus” afirma a Portas Abertas.

Parceiros locais da organização, fazem um trabalho missionário com classes de alfabetização, que têm transformado a vida de cristãos nas comunidades indígenas. Com o aprendizado, eles foram possibilitados a lerem a Bíblia e outros documentos importantes.

Os cristãos também relatam que o projeto melhorou a convivência deles com outros nativos, pois muitos os viam como ignorantes. Além disso, e também garantiu que os negócios e os contratos acontecessem com segurança e consciência.

Cristãos de denominações protestantes e evangélicas também são perseguidos. A Portas Abertas explica que, “como as igrejas são recentes no país, são vistas como ameaça política e têm os cultos limitados. Os cristãos são discriminados, têm dificuldade para trabalhar e são excluídos do convívio social. Muitos deles se reúnem em igrejas domésticas por causa das restrições aos templos”, afirma.

Por Portas Abertas

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