Prezados professores e alunos,
Paz do Senhor!
“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.” (Mt 5.20)
Qual é a relação entre Jesus e a Lei? E o que Ele deseja que seus discípulos aprendam acerca dessa relação. Basicamente, esta lição tem como propósito mostrar que a relação de Jesus com a Lei apenas nos mostra que a nossa justiça é elevada. Logo, o objetivo de estudaremos essa relação de Jesus com a Lei é o de trazer aos cristãos um compromisso profundo com a justiça de Deus.
INTRODUÇÃO
Analisando esse ponto, o Sproul apresente que Jesus começa a apresentar sua interpretação em contraste com a interpretação dos escribas e fariseus. Em nossa análise, veremos como os melhores estudiosos judeus estavam completamente errados em seu entendimento da Lei e dos Profetas. Os escribas e fariseus eram altamente instruídos e profundamente dedicados à compreensão e à observância da lei. Isso serve como alerta para nós. A Bíblia é clara o suficiente para que qualquer cristão compreenda seu significado básico. Mesmo assim, ela é distorcida e mal interpretada em todas as gerações. Essas distorções acontecem não porque há algo de errado com a clareza da Palavra de Deus, mas porque há algo de errado conosco. Nós nos achegamos à Bíblia com a mente obscurecida pelo pecado. Devemos resistir à tentação de ler algo que não está nela ou de tentar usá-la, conforme Lutero disse, como um nariz de cera que moldamos para defender nossas inclinações e tendências. Aqui nosso Senhor faz um alerta importante sobre como devemos entender a lei de Deus. (Sproul, RC. Estudos bíblicos expositivos em Mateus. 1° Ed 2017 Editora Cultura Cristã. p. 83-84).
I- JESUS CUMPRIU TODA A LEI
1- Um compromisso com o passado.
Ele começa dizendo-lhes que não imaginem, nem por um momento, que ele veio para revogar a lei ou os profetas, isto é, todo o Velho Testamento ou qualquer parte dele. O modo como Jesus enunciou esta declaração negativa dá a entender que alguns já pensavam exatamente isso que ele agora estava contradizendo. Embora o seu ministério público tivesse começado há tão pouco tempo, os seus contemporâneos estavam profundamente perturbados com a sua suposta atitude para com o Velho Testamento.
Talvez a controvérsia sobre o sábado já tivesse explodido (tanto o incidente das espigas arrancadas no sábado quanto a cura do homem da mão mirrada, também no sábado, são colocados por Marcos antes mesmo da escolha dos doze). Certamente, desde o começo do seu ministério, as pessoas foram atingidas por sua autoridade. “Que vem a ser isto?” perguntavam. “Uma nova doutrina! Com autoridade ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem” (Mc 1:27). Portanto, era natural que muitos perguntassem que relação havia entre a sua autoridade e a autoridade da lei de Moisés. Eles sabiam que os escribas submetiam-se à lei, pois eram “mestres da lei”. Dedicavam-se à sua interpretação e declaravam não haver qualquer outra autoridade além daquela que citavam. Mas, com Jesus, a coisa não era tão clara assim. Ele falava com autoridade própria. Gostava de usar uma fórmula jamais usada por qualquer profeta antigo ou escriba contemporâneo.
Ele apresentava alguns de seus mais impressionantes pronunciamentos com “Em verdade digo”, falando em seu próprio nome e com sua própria autoridade. E que autoridade era esta? Será que estava se colocando como uma autoridade que se opunha à sagrada lei, à palavra de Deus? Parecia assim, para alguns. Por isso a pergunta, enunciada ou não, à qual Jesus agora respondia inequivocamente: Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas.
Muita gente continua perguntando, hoje em dia, embora de diferentes maneiras, que relação existe entre Jesus e Moisés, entre o Novo e o Velho Testamento. Considerando que Jesus aproveitou a oportunidade, falando explicitamente sobre o assunto, não devemos nos acanhar de imitá-lo. Ele veio (observe-se, a propósito, que ele tinha consciência de que viera ao mundo com uma missão) não para revogar a lei e os profetas, deixando-os de lado ou anulando-os, nem tampouco para endossá-los de maneira estéril e literal, mas para cumpri-los. (STOTT, John. Contracultura cristã. A mensagem do Sermão do Monte. Editora: ABU, 1981, p.33-34).
2- Jesus não veio destruir a Lei.
Os opositores de Jesus insinuavam que ele estava sabotando a revelação de Deus dada a Moisés. Porém, longe disso, Jesus afirmou categoricamente que nem um i ou um til da lei jamais passarão até que tudo se cumpra.
A Palavra de Deus é inerrante e infalível. A mente que a produziu não é humana, mas divina. A verdade nela contida não caduca com o tempo, mas é eterna. A lei apontava para Cristo. Os profetas falaram de Cristo. A lei cerimonial era uma sombra da realidade que é Cristo.
Ele é o fim da lei (Rm 10.4). Os profetas anunciaram o nascimento, a vida, o ministério, as obras, a morte, a ressurreição e o senhorio de Cristo. Tudo isso, rigorosamente, se cumpriu nele. (LOPES. Hernandes Dias. Mateus Jesus, O Rei dos reis. Editora Hagnos. p. 193-194).
3- Jesus cumpriu e aperfeiçoou a lei.
Cristo está afirmando muitas coisas nas duas frases do versículo 17. Ele nos lembra de que já veio. Em outros lugares, ele nos diz de onde veio. Aquele que ascendeu ao céu no final da vida é o mesmo que primeiro desceu do céu. Jesus também diz aqui que uma das razões pelas quais ele veio foi o cumprimento da lei de Deus. Certamente ele cumpriu a função da lei obedecendo-a em cada ponto. Ele também atendeu ao ensino dos profetas personificando todas as profecias feitas por eles. Sabemos que tanto a lei quanto os profetas apontam para a vinda de Jesus, e, quando ele veio, esta expressão reveladora foi cumprida. Muitos dizem: “Jesus não veio para destruir, mas para cumprir; logo, uma vez cumprida, a lei foi destruída.” Isso está errado. O contexto deixa claro que, quando Jesus fala sobre o cumprimento da lei, ele não apenas cumpre todos os seus aspectos em perfeita obediência, como o faz sem destruí-la, conforme veremos na exposição dos mandamentos.
“A Lei e os Profetas” no versículo 17 abrange todo o Antigo Testamento. Na Lei – 0 Pentateuco ou o Torá – os fariseus dispunham de 613 leis específicas, as quais eles procuravam explicar e obedecer. Com toda certeza, a medida completa delas nunca foi cumprida por um único fariseu sequer, mas a plenitude de suas exigências foi obedecida perfeitamente por Jesus. (Sproul., RC. Estudos bíblicos expositivos em Mateus. 1° Ed 2017 Editora Cultura Cristã. p. 85-86).
Jesus Apresentou um compromisso com o passado, pois ele não veio destruir a lei, mas aperfeiçoá-la
II- A LETRA DA LEI, A VERDADE DO ESPÍRITO
1- O que a expressão “letra da Lei” significa?
Os fariseus teriam estado muito interessados em observar o que estava acontecendo com os cristãos, especialmente com relação às leis judaicas. Na verdade, a sua própria existência envolvia a obediência detalhada às leis e tradições judaicas — e a verificação de que todos fizessem a mesma coisa. A filosofia dos judaizantes era alguma coisa como: “Se você não consegue derrotá-los nem unir-se a eles, então tente modificá-los, absorvendo-os no seu meio”. A situação do judaísmo, que Jesus repetidas vezes confrontou no seu ministério, era algo de que os judeus não desistiam facilmente. Aqueles ainda comprometidos com esse sistema queriam forçar os fiéis a seguirem todas as regras dos judeus, para torná-los escravos do sistema legal religioso.
A circuncisão, com o seu significado inerente, era um bom primeiro passo. Obviamente, eles não se viam como tentando escravizar a ninguém, mas Paulo entendia que este era o fim definitivo da obediência exigida a todas as leis e tradições judaicas. (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol. 2. p. 267).
2- A perspectiva teológica da Lei.
Em sua completude, a Lei, como foi dada aos filhos de Israel, era composta em três partes: moral, judicial e cerimonial. Encontramos os Dez Mandamentos na lei moral (Êx 20.1-17), além de outros princípios. A lei judicial envolvia o relacionamento entre os judeus e pode ser vista nos capítulos 21 a 23 de Êxodo. Constam nessa passagem informações sobre como cada pessoa deveria se comportar com a outra e o que se deveria fazer ou não fazer. Já na lei cerimonial estavam as questões atreladas aos sacrifícios, aos holocaustos, os ritos, os sistemas de adoração, e pode ser encontrada no livro de Levítico.
De modo geral, tudo isso era o conteúdo da Lei; era a essa Lei que Jesus estava se referindo em Mateus. Lembrando que sua ênfase estava relacionada aos ensinos sobre o comportamento e conduta do homem, sobre a verdadeira vida. É preciso que o leitor tenha todo o cuidado quando for estudar a Lei na perspectiva que Jesus a introduz no livro de Mateus.
Primeiramente, porque no versículo 17 sua ênfase é pela totalidade da Lei, mas, quando passamos para a leitura do versículo 21, sua ênfase é quanto à lei moral. Na perspectiva bíblica e teológica, já se compreende que a Lei é uma referência ao Pentateuco, ao passo que os profetas envolviam os livros proféticos do Antigo Testamento. Esses profetas eram vozes altissonantes que em sua missão agiam interpretando a Lei e chamando o povo para cumpri-la com fidelidade, visto que os males que sofriam eram por causa da desobediência; por esse motivo, procuravam chamar o povo para um retorno, incentivando-os para que todos fizessem uma releitura da Lei. Duas coisas caracterizavam os profetas na missão que desempenhavam: eram pregadores e também videntes.
Entendemos que Jesus valorizou a Lei em todos os sentidos, não veio nem para acabar com ela, nem acrescentar algo novo, mas mostrou total e plena obediência, porquanto sabia do seu grande valor, de modo que o verbo “cumprir” implicaria estar sujeito a tudo aquilo que a Lei e os profetas disseram (Lc 24.25-27).
Jesus esclarece que aquilo que a Lei dizia era irrevogável, permanente, e, para confirmar isso, faz uso do céu e da terra, que são sinais de permanência, de modo que enquanto eles estiverem em seus lugares, coisa alguma da Lei poderá ser mudada (Mt 5.18).
Jesus estava dizendo que os mínimos detalhes da Lei deveriam ser cumpridos e obedecidos. Com essa posição, Ele estava evidenciando o grande valor da Lei e, quando fez o acréscimo de “em verdade vos digo”, por meio de sua autoridade divina estava reforçando a ideia de que a Lei de Deus, isto é, o Antigo Testamento, deve ser totalmente obedecido e cumprindo em todos os seus mínimos detalhes. Gomes. Osiel, Os Valores do Reino de Deus: A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022).
3- A Lei e a verdade do Espírito.
Este versículo termina com um curto provérbio – a letra mata, e o Espírito vivifica. A “letra”, ou o antigo concerto, refere-se às Escrituras do Antigo Testamento, o resumo da lei de Moisés. A carta de Paulo aos Romanos mostra que ele negava inequivocamente que a observância à lei pode levar à salvação.
Na verdade, a lei somente torna as pessoas conscientes do seu pecado, o pecado que, em última análise, leva à morte (Rm 2.29; 3.19,20; 6.23; 7.6). Tentar ser salvo observando as leis do Antigo Testamento irá acabar em morte.
Somente crendo no Senhor Jesus Cristo se pode receber a vida eterna, por intermédio do Espírito Santo. Ninguém, exceto Jesus, cumpriu a lei perfeitamente; assim, todo o mundo está condenado à morte. Sob o novo concerto, a vida eterna vem do Espírito Santo. O Espírito dá uma nova vida a todos aqueles que creem em Cristo. (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol. 2. pag. 204).
4- Qual é o propósito da Lei para os discípulos de Cristo?
Um dos aspectos mais importantes da experiência dos israelitas no monte Sinai foi o de receberem a lei de Deus através do seu líder, Moisés. A Lei Mosaica (hb. torah, que significa “ensino”), admite uma tríplice divisão: (a) a lei moral, que trata das regras determinadas por Deus para um santo viver (20.1-17); (b) a lei civil, que trata da vida jurídica e social de Israel como nação (21.1 — 23.33); e (c) a lei cerimonial, que trata da forma e do ritual da adoração ao Senhor por Israel, inclusive o sistema sacrificial (24.12 — 31.18). Note os seguintes fatos no tocante à natureza e à função da lei no Antigo Testamento.
(1) A lei foi dada por Deus em virtude do concerto que Ele fez com o seu povo. Ela expunha as condições do concerto a que o povo devia obedecer por lealdade ao Senhor Deus, a quem eles pertenciam. Os israelitas aceitaram formalmente essas obrigações do concerto (24.1-8).
(2) A obediência de Israel à lei devia fundamentar-se na misericórdia redentora de Deus e na sua libertação do povo (19.4).
(3) A lei revelava a vontade de Deus quanto a conduta do seu povo (19.4-6; 20.1-17; 21.1—24.8) e prescrevia os sacrifícios de sangue para a expiação pelos seus pecados (Lv 1.5; 16.33). A lei não foi dada como um meio de salvação para os perdidos. Ela foi destinada aos que já tinham um relacionamento de salvação com Deus (20.2). Antes, pela lei Deus ensinou ao seu povo como andar em retidão diante dEle como seu Redentor, e igualmente diante do seu próximo. Os israelitas deviam obedecer à lei mediante a graça de Deus a fim de perseverarem na fé e cultuarem também por fé, ao Senhor (Dt 28.1,2; 30.15-20).
(4) Tanto no AT quanto no NT, a total confiança em Deus e na sua Palavra (Gn 15.6), e o amor sincero a Ele (Dt 6.5), formaram o fundamento para a guarda dos seus mandamentos. Israel fracassou exatamente nesse ponto, pois constantemente aquele povo não fazia da fé em Deus, do amor para com Ele de todo o coração e do propósito de andar nos seus caminhos, o motivo de cumprirem a sua lei. Paulo declara que Israel não alcançou a justiça que a lei previa, porque “não foi pela fé” que a buscavam (Rm 9.32).
(5) A lei ressaltava a verdade eterna que a obediência a Deus, partindo de um coração cheio de amor (ver Gn 2.9 nota; Dt 6.5 nota) levaria a uma vida feliz e rica de bênçãos da parte do Senhor (cf. Gn 2.16 nota; Dt 4.1,40; 5.33; 8.1; Sl 119.45; Rm 8.13; 1Jo 1.7).
(6) A lei expressava a natureza e o carácter de Deus, i.e., seu amor, bondade, justiça e repúdio ao mal. Os fiéis israelitas deviam guardar a lei moral de Deus, pois foram criados à sua imagem (Lv 19.2).
(7) A salvação no AT jamais teve por base a perfeição mediante a guarda de todos os mandamentos. Inerente no relacionamento entre Deus e Israel, estava o sistema de sacrifícios, mediante os quais, o transgressor da lei obtinha o perdão, quando buscava a misericórdia de Deus, com sinceridade, arrependimento e fé, conforme a provisão divina expiatória mediante o sangue.
(8) A lei e o concerto do AT não eram perfeitos, nem permanentes. A lei funcionava como um tutor temporário para o povo de Deus até que Cristo viesse (Gl 3.22-26). O antigo concerto agora foi substituído pelo novo concerto, no qual Deus revelou plenamente o seu plano de salvação mediante Jesus Cristo (Rm 3.24-26; ver Gl 3.19, nota com matéria adicional sobre a natureza e função da lei no AT).
(9) A lei foi dada por Deus e acrescentada à promessa “por causa das transgressões” (Gl 3.19); i.e. tinha o propósito
(a) de prescrever a conduta de Israel;
(b) definir o que era pecado;
(c) revelar aos israelitas a sua tendência inerente de transgredir a vontade de Deus e de praticar o mal, e
(d) despertar neles o sentimento da necessidade da misericórdia, graça e redenção divinas (Rm 3.20; 5.20; 8.2).
(STAMPIS. Donald C. (Ed) Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 1995).
Letra da Lei diz respeito ao Antigo Concerto; a verdade do Espírito diz respeito a vida em Cristo que grava a vontade de Deus no coração.
III- A JUSTIÇA DO REINO DE DEUS
1- Quem é grande no Reino de Deus?
A pessoa que minimiza o significado da antiga lei à parte da interpretação de Jesus da lei será chamado o menor no Reino (Mt 5.19). A palavra lyo (v. 19) significa relaxar, quebrar ou anular. Mais tarde, quando o gnosticismo menosprezou o mundo material e segregou a salvação a uma jurisdição espiritual, mítica ou não-histórica, os pais da igreja primitiva foram prontos em insistir na validade da obra de salvação de Deus no tempo, no espaço e na história como demonstrado no Antigo Testamento. Sem o contexto histórico, precedente e a promessa do velho, a declaração do novo pode significar qualquer coisa que algum autodenominado profeta queira significar.
A pressuposição de que Jesus estava perpetuando o mero legalismo e elevando o lance legalista evapora-se no calor da advertência de Jesus encontrada no versículo 20: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus”. A questão era a qualidade e fim da lei, e não sua quantidade. (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Editora CPAD. p. 45).
2- A Justiça do reino de Deus.
Jesus está dizendo que precisamos fazer tudo aquilo que os fariseus faziam e ainda mais. Como pode ser isso, uma vez que possuímos a justiça de Cristo imputada em nós? Sem ela, pereceriamos, e talvez seja isso o que Jesus está dizendo aqui. Precisamos alcançar justiça maior do que a dos escribas e fariseus, caso contrário não entraremos no céu. Contudo, não acho que é isso o que Jesus quis dizer aqui. O que ele está afirmando é que quem recebe sua justiça deve ir além dos escribas e dos fariseus. Estes eram tão meticulosos na observância das palavras da lei, que negligenciaram o espírito. A forma antinomiana é tentar manter 0o espírito da lei e não se importar com as palavras. E o que fazemos? Bem, aquilo com que Deus realmente se importa é o espírito da lei, não as palavras. O que ele deseja, entretanto, é que as pessoas sigam tanto o espírito quanto as palavras da lei. (Sproul., RC. Estudos bíblicos expositivos em Mateus. 1° Ed 2017 Editora Cultura Cristã. p. 87).
O Sermão do Monte esclarece que as bem-aventuranças são a verdadeira felicidade para quem nasceu de novo.
CONCLUSÃO
Jesus não veio para desfazer a Lei, nem viveu com um legalista. Porém, soube conservar o que havia de bom na antiga Lei, dando-lhe uma nova dinâmica de vida. Nosso Senhor deseja que nossas vidas sejam elevadas espiritualmente, semelhantes ao caráter e conduta dEle, deixando de lado toda frieza espiritual e, aquecidos pelo Espírito Santo, abraçando o verdadeiro Evangelho do Senhor Jesus Cristo.