Cristãos enfrentam diferentes tipos de hostilidade de acordo com o gênero

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Homens e mulheres sofrem diferentes desafios para seguir a Jesus em países onde há perseguição

Em um cenário aonde a perseguição religiosa faz parte do cotidiano dos cristãos, inúmeros desafios são enfrentados diariamente. Algumas normas e os valores socioculturais são utilizadas para justificar toda a pressão e intolerância sofrida pelos seguidores de cristo. No entando, um estudo da Portas Abertas mostra, que dependendo do gênero, cristãos enfrentam desafios diferentes.

A organização que monitora a perseguição religiosa no mundo, distingue as mais frequentes dinâmicas de perseguição religiosa específica para homens e mulheres. No caso dos homens, a Portas Abertas relata ações mais focadas e visíveis, enquanto as mulheres, experimentam padrões e formas de perseguição que são complexos e ocultos. A ONG ressalta que “ambos são marcados pela violência, mas os homens cristãos normalmente enfrentam violências mais graves e até letais, enquanto a violência enfrentada pelas mulheres tende a ser invisível e duradoura”, descreve.

As populações cristãs são ainda mais prejudicadas em casos de crises globais, onde os criminosos se aproveitam do contexto conflituoso, sistemas jurídicos religiosos e radicais para perpetuar a pressão e a violência tanto sobre homens como mulheres que seguem a Jesus. Em situações como, a tomada do Talibã no Afeganistão ou a pandemia de COVID-19, a vulnerabilidade é acentuada e, assim, intensifica as tendências de perseguição específicas de gênero.

A perseguição de homens e meninos cristãos é tida como uma tentativa de removê-los do cenário. “É um princípio simples: mate o líder e vença a batalha”, compartilha um especialista na Índia a Portas Abertas.

Já as meninas cristãs, costumam correr mais o risco de serem agredidas sexualmente e traficadas para serem esposas em casamentos forçados. O relatório aponto que “as mulheres são visadas como um ‘prêmio’ sexual e como um instrumento usado para punir ou prejudicar a comunidade cristã em geral. Elas são vistas como de menor valor, tanto como cristãs quanto como mulheres. Por isso são alvos mais fáceis para crimes sexuais. Os ataques também podem ser causados por terem um status mais baixo, em vez de razões religiosas”, afirma a Portas Abertas.

Por Portas Abertas

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