Segundo a Portas Abertas, o país é o 7º na Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2022
Na Nigéria, país mais populoso da África, as mortes de cristãos equivalem a 79% do total nos países da Lista Mundial da Perseguição. Ataques violentos de grupos extremistas como Boko Haram, extremistas fulanis e outros extremistas ligados ao Estado Islâmico são os maiores agentes de perseguição aos cristãos no país.
O Boko Haram promove uma versão do islamismo que torna proibido para muçulmanos tomar parte em qualquer atividade política ou social associada com o Ocidente. O grupo militante tem causado estragos por meio de uma onda de bombardeios, assassinatos, além de lutas para derrubar o governo e criar um Estado islâmico.
Os fulanis vão predominantemente a vilas cristãs, no Cinturão Médio, na Nigéria, com frequência à noite, atacar pessoas inocentes, incluindo mulheres e crianças. Confrontos entre grupos diferentes de extremistas fulanis e agricultores têm matado milhares de pessoas nas últimas décadas. Os fulanis são o maior grupo nômade do mundo; eles se espalharam por todo o Oeste e Centro da África. De acordo com o Índice de Terrorismo Global, os extremistas fulanis ficam em quarto lugar na lista dos grupos militantes mais mortais do mundo, em relação a escala e intensidade dos ataques. Sendo que na Nigéria eles ocupam a segunda posição, ficando atrás apenas do Boko Haram.
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) surgiu no cenário internacional em 2014. Ele se tornou notório por sua brutalidade, que inclui mortes em massa, sequestros e decapitações. O grupo declarou formalmente o estabelecimento de um califado — um Estado governado de acordo com a lei islâmica (sharia) por um representante de deus na terra, ou seja, o califa. Isso exige que muçulmanos de todo o mundo jurem fidelidade ao seu líder e migrem para territórios sob seu controle. Assim como o Boko Haram, o Estado Islâmico quer eliminar a presença de cristãos na Nigéria.
Por Portas Abertas