Cazaquistão comemora 30 anos de independência

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O país foi a última das repúblicas soviéticas a declarar independência

O Cazaquistão comemorou 30 anos de independência da União Soviética nesta quinta-feira (16). O país declarou a soberania como república no dia 16 de dezembro de 1991. Apesar de estarem livres da opressão da antiga URSS, os cristãos no país ainda enfrentam grande perseguição do governo e restrição religiosa, além da cultura islâmica extremista que rege a sociedade.

O país é a maior nação da Ásia Central, e a maior parte da população é mulçumana. Os cristãos ex-mulçumanos são os mais vulneráveis; eles enfrentam forte perseguição da família e da comunidade, além da pressão e da discriminação por parte do governo cazaque.

As mulheres cristãs ex-mulçumanas correm um risco maior de enfrentar assédios e todos os tipos de abusos e ameaças, já que elas são vistas como inferiores aos homens devido às práticas tradicionais do islã. A mulher que se converte do islã pode ser mantida presa em casa para não envergonhar a família.

Os homens que se convertem do islã também podem passar por abusos físicos e verbais, ameaças, espancamentos, detenção domiciliar e até perda da herança. O serviço militar obrigatório para jovens no Cazaquistão apresenta risco extra de perseguição aos homens cristãos ex-muçulmanos por ser fortemente controlado por uma maioria muçulmana.

De acordo com a Portas Abertas, o Cazaquistão ocupa a 41ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2021.

Por Portas Abertas

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