Eles foram acusados de agir contra a segurança nacional ao promover o cristianismo
Cinco cristãos ex-mulçumanos foram intimados a cumprir pena de prisão por praticarem a fé em reuniões domésticas no Irã. No país, existem apenas quatro igrejas reconhecidas pelo governo, no entanto, elas são vigiadas e não podem receber novos membros ou visitantes.
A falta de lugar para cultuarem a Cristo tem levado os cristãos a se reunirem em casa para os momentos de oração. De acordo com o governo do Irã, Isso é considerado um ato contra a segurança nacional. As punições para quem é descoberto realizando cultos domésticos vai desde multas e assédio a sentenças de prisão.
No dia 10 de novembro, Amin Khaki, Milad Goodarzi e Alireza Nourmohammadi compareceram à prisão. Eles foram condenados a uma sentença de três anos em Fardis. E, no dia 11 de novembro, Sasan Khosravi e Habib Heydari retornaram à prisão em Bushehr para cumprir o restante da sentença de um ano, sob acusação de “propagar mensagens contra o Estado, promovendo o cristianismo”. Sasan Khosravi ainda precisará passar dois anos em exílio após cumprir a pena.
O Irã é o 8º país na Lista Mundial da Perseguição 2021. O código penal do país foi alterado por meio de emendas nos artigos 499 e 500, transformadas em lei pelo presidente do Irã em fevereiro. A mudança no código penal torna as minorias religiosas, incluindo os cristãos ex-mulçumanos, mais vulneráveis.
Por Portas Abertas