A violência contra cristãos costuma ocorrer em várias situações, uma delas é onde há conflitos frequentes quanto a terra, água e outros recursos em comum
Fatores socioeconômicos, étnicos e religiosos contribuem para que cristãos sofram constante violência na Nigéria e Oeste Africano. Há outros lugares que também sofrem confrontos devido a expansão do islamismo.
A violência contra cristãos costuma ocorrer em várias situações, uma delas é onde há conflitos frequentes quanto a terra, água e outros recursos em comum. No Cinturão Médio da Nigéria, por exemplo, militantes fulani atacam principalmente agricultores cristãos e ocupam suas terras. Também há ataques onde governos enfraquecidos criam brechas de poder que podem ser exploradas por grupos extremistas. Esse é o caso no Nordeste da República Centro-Africana, onde grupos predominantemente muçulmanos realizam massacres com impunidade.
Outra situação de violência é onde jovens se sentem marginalizados e permitem se tornar radicais. Um exemplo é o Boko Haram na Bacia do Lago Chade (que inclui o Nordeste da Nigéria, Sudeste do Níger, Oeste do Chade e Extremo Norte de Camarões) e as Forças Democráticas Aliadas (ADF, da sigla em inglês) no Noroeste da República Democrática do Congo. O desejo de ambos os grupos é criar um califado.
A violência leva os cristãos a situações de trauma, desabrigamento e dificuldades econômicas. Além das difíceis consequências, a longo prazo isso também afeta a igreja no geral.
Por Portas Abertas