Cristãos iranianos convocados para cumprir 3 anos de prisão

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Três cristãos convertidos foram acusados ​​de promover “propaganda contra o Islã”, de acordo com o novo Código Penal restritivo. Os crentes iranianos pedem para orar por encorajamento e força.

Os termos do artigo 500 do Código Penal do Irã, foram alterado recentemente, e já estão sendo usados para acusar três cristãos iranianos de se envolver em “propaganda que educa de forma desviante, contrária à sagrada religião do Islã ”.

Segundo o Evangelical Focus, em novembro de 2020, agentes da inteligência iraniana invadiram as casas de Amin Khaki, Milad Goudarzi e Alireza Nourmohammadi, todos convertidos do Islã, e de outros convertidos não identificados. Na ocasião, ninguém foi preso, mas tiveram suas Bíblias, telefones celulares e computadores apreendidos pelos agentes, que ordenaram o fim todas as atividades cristãs .

No último mês de junho, os cristãos receberam a pena máxima de cinco anos de prisão e foram multados em 40 milhões de tomans (aproximadamente US $ 1.600), sob a acusação de “ atividades sectárias ” pelo Tribunal Revolucionário em Karaj, norte do Irã. No dia 25 de agosto, eles fizeram uma apelação, e conseguiram reduzir a sentença para três anos de prisão.

Milad Goudarzi já foi intimado a começar o cumprimento da pena no dia 21 de setembro, e espera-se que Khaki e Nourmohammadi recebam a convocação pelos próximos dias.

Emenda do Código Penal priva cristãos dos direitos

A alteração no Código Penal do Irã foi aprovada pelo parlamento no dia 13 de janeiro, mas já havia sido proposta em 2020. A sanção feita pelo então presidente, Hassan Rouhani, foi feita em 18 de fevereiro, entrando em vigor em 5 de março de 2021.

As instituições que defendem a liberdade religiosa emitiram alertas sobre emenda, afirmando que a mesma poderia ser usada para atacar dissidentes religiosos e grupos minoritários. De acordo com as reinvidicações, a lei dá permissão ao estado para impor uma série de punições, incluindo penas de prisão de dois a cinco anos; privação de direitos civis, como voto, por até 15 anos, e multas monetárias exorbitantes.

A 8 ª colocação na Lista de Vigilância Mundial de 2021, da Missão Portas Abertas, reafirma o quão difícil é ser cristão no Irã.

Por Evangelical Focus

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