Prezados professores e alunos,
Paz do Senhor!
“Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração e acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e dos homens” (Pv 3.3,4)
Dando sequência do estudo dos livros dos Reis, estudaremos hoje um rei de Judá, Joás. Durante o trimestre, tenhamos nos detido mais no reino do norte. Esta lição, porém, vai se debruçar sobre o reinado de Joás, motivo por que se faz oportuno fazer uma breve síntese da história de Judá, o reino do sul, até a subida do trono de Joás, já que, neste trimestre, na lição 2, deixamos Judá sob o reinado do segundo rei, Abias, filho de Roboão, que havia vencido uma guerra contra Jeroboão (1 Rs 15.7,8; 2 Cr 13).
Atalia, criada na idolatria e no culto a Baal, vai morar em Judá e leva para lá o culto a Baal. Apesar de Josafá ter tido todos os esforços para levar o povo a adorar a Deus, tendo, inclusive, tido cuidado de instruir o povo na lei de Moisés (2 Cr 17.7-9), cometeu deste deslize, que traria enormes consequências para o reino de Judá.
Atalia no hebraico significa “Yahweh aflige” Atalia foi à única mulher a governar em Judá. Era filha do rei Acabe, esposa do rei Jeorão e mãe do rei Acazias. Para garantir sua posição, ela começou executando a família real (2Cr 22.10-12). O que sua mãe fizera contra os profetas de Israel, Atalia fez contra a família davídica, em Judá. Mediante a aliança de casamento arranjada por Josafá com o ímpio Acabe, essa neta de Etbaal, rei de Tiro, se tornara a esposa do herdeiro do trono davídico.
Atalia, vendo que sua linhagem havia sido destruída em Israel, usurpou o trono de Judá, ou seja, tomou posse do trono, fazendo-se rainha e mandando matar toda a família real,
“Vendo, pois, Atalia, mãe de Acazias, que seu filho era morto, levantou-se e destruiu toda a descendência real” (2 Rs 11.1).
Era o ato final da destruição da casa de Davi. Atalia, vendo que sua família havia sido dizimada, resolveu, também, destruir a descendência de Davi, mas Jeoseba, filha do rei Jeorão, irmã de Acazias, esposa seu nome significa “Javé é juramento” e está princesa foi usada por Deus para manter o Seu compromisso, a Sua promessa dada a Davi e a toda a humanidade de que da sua descendência viria o Messias. Tomou a Joás, filho de Acazias, que era, então, apenas um recém-nascido, escondendo-o na casa do Senhor por seis anos, tendo, então, escapado do extermínio (2 Rs 11.1-3).
São impressionantes as coisas que Deus faz. A criança ficou escondida por sete anos na casa do Senhor, que ficava do lado do palácio real. Quando o Senhor esconde, amados irmãos, fica escondido, ninguém consegue achar.
“Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá: pôr-me-á sobre uma rocha” (Sl 27.5)
Ademais, isto mostra como durante estes sete anos, o culto a Deus foi completamente desprezado, deixado de lado, pois se tornou um seguro esconderijo para o pequeno príncipe. Agiu a princesa Jeoseba juntamente com seu esposo sumo sacerdote daquele tempo, que era Joiada, cujo nome significa “Javé conhece”.
No sétimo ano, o sumo sacerdote Joiada resolve destronar Atalia e pôr no trono o legítimo descendente de Davi, tendo-o feito. Com imediata aceitação popular, Joás foi ungido rei no templo e Atalia morta, assim como também todos os sacerdotes de Baal, sendo destruído o templo que havia sido construído para esta divindade em Jerusalém (2 Rs 11.4-21).
É neste contexto que sobe ao trono Joás. Nessa lição aprenderemos sobre a coragem do sacerdote Joiada, a restauração do Templo e a idolatria de Joás e a decadência de seu reinado.
A CORAGEM E A ESTRATÉGIA BEM-SUCEDIDA DO SACERDOTE JOIADA
Quando a rainha Atalia mãe do rei Jorão viu que seu filho havia sido assassinado por Jeú,
“Mas Jeú entesou o seu arco com toda a forca e feriu a Jorão entre os braços, e a flecha lhe saiu pelo coração; e caiu no seu carro” (2Rs 9.24),
resolveu matar todos os descendentes de Davi e tomar o trono,
“Vendo, pois, Atalia, mãe de Acazias, que seu filho era morto, levantou-se e destruiu toda a semente real da casa de Judá” (2 Cr 22.10).
Deus, porém, usou pessoas para preservar seu projeto, Ele sempre terá alguém corajoso para cuidar dos seus, vejamos:
• O sacerdote Joiada e sua esposa Jeoseba esconderam o filho mais novo de Acazias (2Cr 22.1);
• Tal escolha era como um crime contra a nova Rainha, mas eles preferiam corrê-lo e preservar o projeto divino (2 Cr 22.11);
• Seis anos de esconderijo (2 Cr 22.12), vendo o caos moral que Judá tornou-se, mas esperando o tempo certo de apresentar o descendente de Davi preservado.
A aliança de Deus com Davi garantiu que Israel teria um rei para sempre, o que se cumpriu de modo absoluto na vinda de Jesus Cristo ao mundo. Foi por causa da promessa a Davi que o Senhor manteve um de seus descendentes no trono durante os anos de decadência de Judá (WIERSBE, 2006, p. 485). Deus manteve sua palavra, embora a descendência de Davi a tenha quebrado porque ele não muda,
“Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumido” (Ml 3.6).
O REINADO DE JOÁS E A REPARAÇAO DO TEMPLO
Joás significa “Yahweh é forte” assumiu o trono com apenas sete anos de idade, tendo reinado quarenta anos. O texto Sagrado mostra que fez o que era reto aos olhos do Senhor,
“E fez, Joás o que era reto aos olhos do Senhor todos os dias em que o sacerdote Joiada o dirigia” (2 Rs 12.2)
Seu reinado teve seus dois momentos: durante o tempo de vida do sumo sacerdote Joiada e depois da morte dele.
Com sete anos de idade, sem ter qualquer familiar vivo mais experiente, naturalmente que Joás não poderia assumir o reino de pronto. Fora entronizado, dera-se fim à usurpação de Atalia, mas o governo foi efetivamente exercido pelo sumo sacerdote Joiada.
Joiada fez um pacto entre o Senhor, o rei e o povo, fazendo com que se comprometessem a que fossem o povo do Senhor, como também o pacto entre o rei e o povo,
“E Joiada fez um concerto entre o Senhor, e o rei, e o povo, que seria o povo do Senhor; como também entre o rei e o povo” (2 Rs 11.17).
Ocorria em Judá um avivamento espiritual. O povo voltava a confessar que era a “propriedade peculiar de Deus entre os povos”, “o reino sacerdotal” e o “povo santo”
“agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha. E vós me sereis reino sacerdotal e povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel” (Ex 19.5,6).
Note-se que, primeiramente, Joiada fez o povo e o rei reconhecerem que deveriam ter um relacionamento com Deus, só depois, em segundo plano, fez-se um pacto entre o rei e o povo, certamente renovando o compromisso que tinham de ser governados pela casa de Davi, de onde viria o Messias.
Durante todo o tempo de vida de Joiada, Joás serviu ao Senhor, tendo feito o que era reto aos olhos do Senhor (2 Rs 12.1,2). Não poderia ser diferente, uma vez que Joás foi criado no templo, escondido que estava aprendendo, assim, a Lei do Senhor e não tendo qualquer formação idolátrica. Tinha a Joiada como verdadeiro pai, já que viveu como um órfão.
Joás teve, como primeira iniciativa própria, a determinação para que a casa do Senhor fosse reparada. O templo estivera abandonado durante todos os reinados posteriores a Josafá e tinha de ser reparado.
Joás mandou que todo o dinheiro das coisas santas que se trouxesse à casa do Senhor fosse recebido para reparar as fendas da casa. Veja que “fenda”, no original hebraico, significa “vazamento”, “brecha”.
No entanto, apesar da ordem dada pelo rei, quando ele completou 23 anos de idade, tal reparação das fendas ainda não havia sido feita e o rei chamou o sumo sacerdote Joiada para que ele justificasse tal inércia,
“Sucedeu, porém, que, no ano vinte três do rei Joás, os sacerdotes ainda não tinham reparado as fendas da casa. Então, o rei Joás chamou o sacerdote Joiada e os mais sacerdotes e lhes disse: por que não reparais as fendas da casa? Agora, pois, não tomais mais dinheiro de vossos conhecidos, mas dai-o em prol das fendas da casa” (2 Rs 12.6,7).
Joás mandou que não se tomasse mais dinheiro, mas que fossem os recursos empregados para a reparação das fendas da casa (2 Rs 12.7).
Após esta repreensão do rei Joás, os sacerdotes, a começar de Joiada, concordaram com o rei e, para que houvesse maior transparência, criaram a figura do gazofilácio, uma arca, com o buraco na tampa, que puseram ao pé do altar para que qualquer que quisesse contribuir com o templo, pudesse ali colocar a sua oferta, havendo recolhimentos periódicos do que era ali trazido (2 Rs 12.9,10).
O sistema de contribuição, como se vê, começa pela voluntariedade. A peça ficava perto do altar, local que poderia ser acessível a qualquer israelita, de modo que se tem aqui o ensino que todos devem contribuir para o sustento da obra de Deus.
A propósito, segundo o historiador Flávio Josefo, o motivo pelo qual Joiada não teria cumprido a ordem de Joás teria sido precisamente porque o sumo sacerdote achou que o povo não contribuiria voluntariamente para a obra e, assim, não queria forçá-lo a fazê-lo. OBS: “…Como a conservação do templo tinha sido inteiramente descuidada sob o reino de Jeorão, de Acaziase de Atalia, Joás, rei de Judá, resolveu restaurá-lo e ordenou a Jeoiada que mandasse levitas por todo o reino para obrigar a todos os súditos a contribuir cada qual com um meio siclo de prata. Jeoiada julgou que o povo não daria de boamente essa contribuição e, assim, não cumpriu a ordem…” (Antiguidades Judaicas, IX, 8, 391. In: JOSEFO, Flávio. Trad. de Vicente Pedroso. História dos hebreus, v.1, p.208/9)
Além do sistema da arrecadação, criou-se, também, um sistema de contagem do dinheiro arrecadado, dinheiro este que era, depois, ensacado, guardado. Tinha-se, pois, uma espécie de contabilidade, como também a guarda de tal numerário.
O dinheiro era entregue aos que faziam a obra, o que era distribuído entre os carpinteiros e os edificadores que reparavam a casa do Senhor, como também os pedreiros e os cabouqueiros e os que compravam os materiais para a reparação, não se utilizando tal verba para outras finalidades, mesmo a fabricação de peças para o culto ao Senhor (2 Rs 12.11-14). – Joás acabou por implantar um sistema de distribuição dos recursos trazidos ao templo sem que houvesse mistura entre eles. Além de somente os recursos arrecadados no gazofilácio serem dirigidos para a reparação das fendas da casa, também o dinheiro do sacrifício por delitos e pecados não eram trazidos à casa do Senhor, mas eram para os sacerdotes (2 Rs 12.16).
A CONSPIRACAO CONTRA JOÁS
A melhor palavra que define apostasia vem do grego “apo” que significa “fora” e, “histemi”, “colocar-se”. De modo que apostasia significa: “afastamento” ou “o abandono premeditado e consciente da fé cristã”. No Antigo Testamento não foram poucas as apostasias cometidas por Israel. Só em Juízes, há sete desvios da verdadeira fé em Deus. Para os profetas, apostasia constituía-se num adultério espiritual. Se a congregação hebreia era a esposa de Jeová, deveria guardar-lhe fielmente os preceitos, e jamais curvar-se diante dos ídolos. (ANDRADE, 2006 p. 56).
Joiada viveu cento e trinta anos uma longevidade que já era incomum ao seu tempo, a mostrar como o Senhor o abençoou e como foi uma figura importantíssima para a manutenção do plano de Deus para a salvação da humanidade.
“E envelheceu Joiada e morreu farto de dias; era da idade de cento e trinta anos quando morreu” (2 Cr 24.15)
Como prova de que Deus honra os Seus servos diz as Escrituras:
“Portanto, diz o Senhor, Deus de Israel: Na verdade, tinha dito eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém, agora, diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão envilecidos” (1 Sm 2.30)
Joiada, embora fosse sumo sacerdote, foi sepultado juntamente com os reis, porque tinha feito bem a Israel e para com Deus e a sua casa:
“E o sepultaram na Cidade de Davi, com os reis, porque tinha feito bem em Israel e para com Deus e a sua casa” (2Cr 24.16).
Bem ao contrário do que ocorrera com o ímpio Jeorão, que, embora sendo rei, não foi sepultado com seus antecessores:
“Era da idade de trinta e dois anos quando começou a reinar, e reinou em Jerusalém oito anos, e foi-se sem deixar de si saudades; e o sepultaram na cidade de Davi, porém não nos sepulcros dos reis” (2 Cr 21.20).
A Bíblia não registra a idade que tinha Joás quando Joiada morreu. Os cronologistas bíblicos Edward Reese e Frank Klassen dizem que Joiada morreu no trigésimo segundo ano do reinado de Joás, ou seja, quando o rei Joás já tinha 39 anos de idade.
Foi Joiada falecer e o reinado de Joás tomou outro rumo. Os príncipes de Judá se prostraram perante o rei e o rei os ouviu e, então, deixaram a casa do Senhor e serviram às imagens do boque e aos ídolos
“E deixaram a Casa do Senhor, Deus de seus pais, e serviram às imagens do bosque e os ídolos; então, veio grande ira sobre Judá e Jerusalém por causa desta culpa” (2 Cr 24.18).
O texto Sagrado é bem incisivo ao dizer que isto trouxe grande ira sobre Judá e Jerusalém O Senhor mandou profetas entre eles para que eles tornassem ao Senhor, mas o povo não lhes deu ouvidos(2 Cr 24.17-19).
Entendem alguns estudiosos, inclusive, que foi no reinado de Joás que profetizou Joel, por volta de 828 a.C., que seria, assim, o mais antigo profeta literário do Antigo Testamento, embora os cronologistas bíblicos Edward Reese e Frank Klassen situem as profecias de Joel pouco antes da morte de Joiada (que teria ocorrido por volta de 820 a.C.), como um aviso antecipado para que o povo se convertesse para não sofrer as pragas advindas da desobediência decorrente do retorno à idolatria.
Há até quem entenda que as próprias pragas apresentadas pelo profeta Joel teriam ocorrido antes mesmo da guinada para a idolatria do povo e teriam sido o motivo pelo qual alguns passaram a adorar, novamente, os deuses da fertilidade, acreditando que pelo extermínio do culto institucionalizado a Baal é que teriam vindo as pragas descritas pelo profeta.
Deus não ficou inerte ante este retorno da apostasia espiritual a Judá. Levantou profetas para levarem o povo ao arrependimento, mas tudo foi em vão. Então, ante esta reação do povo, o Senhor mostrou toda a Sua compaixão e desejo de salvação para com o povo e revestiu a Zacarias, filho do sacerdote Joiada, o qual se pôs acima do povo e, de modo veemente, conclamou o povo ao arrependimento, dizendo que, como o povo havia deixado ao Senhor, Ele também os deixaria, diz as Escrituras:
“E o Espírito de Deus revestiu a Zacarias, filho do sacerdote Joiada, o qual se pôs em pé acima do povo e lhes disse: Assim diz Deus: Por que transgredis os mandamentos do Senhor? Portanto, não prosperareis; porque deixastes o Senhor, também ele vos deixará” (2 Cr 24.20).
Qual foi a reação do povo diante desta incisiva declaração de Zacarias? O arrependimento? A contrição do coração? O quebrantamento do espírito? Nada disso! Houve conspiração contra ele e ele foi assassinado, por apedrejamento, no pátio da casa do Senhor e, tudo indica, por ordem do próprio rei Joás (II Cr.24:21) podemos até inferir de, já que é dito que Joás o matou,
“Assim, o rei Joás não se lembrou da beneficência que Joiada, pai de Zacarias, lhe fizera; porém matou-lhe o filho, o qual, morrendo, disse: O Senhor o verá e o requererá” (2Cr 24.22).
O povo estava de coração tão endurecido que mataram Zacarias dentro do templo, praticando não apenas um homicídio, mas um sacrilégio também. E o texto sagrado diz que, com esta atitude, Joás demonstrou toda a sua ingratidão para com Joiada.
Tais palavras de Zacarias foram ouvidas pelo Senhor e prova disso é que, séculos mais tarde, o próprio Jesus disse que o sangue de Zacarias será requerido por Deus da nação de Israel,
“desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e templo; assim, vos digo, será requerido desta geração” (Lc 11:51).
Com Zacarias, aliás, encerra-se o “rastro de sangue justo” que perpassa todo Antigo Testamento, toda Bíblia Hebraica, que se inicia com Abel e vai até Zacarias. Devemos entender esta afirmação de Jesus lembrando que a ordem dos livros do Antigo Testamento entre os judeus é diferente da nossa, pois os livros das Crônicas são o último livro da Bíblia Hebraica.
Se a Bíblia diz que o ídolo, em si, nada é (Jr 2.11; 16.20; I Co 8.4; 10.19,20) e as imagens de escultura são abomináveis (Is 44.19); pedras de tropeço (Ez 14.3); e vaidades (Jr 14.22; 18.15); por que a idolatria era tão comum ao povo de Israel? Vejamos os dois principais motivos:
As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus.Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor. O povo de Deus sofria influência dessas nações e constantemente as imitava, ao invés de obedecer aos mandamentos divinos, no sentido de se manter santo e separado delas;
Os deuses pagãos das nações das nações vizinhas de Israel não requereriam o tipo de obediência que o Deus de Israel requeria. Por exemplo, muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade sexual religiosa no seu culto, tendo para isso prostitutas cultuais. A idolatria fascinava os israelitas; dai, muitos se dispunham a servir aos ídolos. (Js 24.14,15) (STAMPS, 1995, p. 446).
CONCLUSÃO
A apostasia de Joás foi um ato propositado de rebelião contra Deus, pois o rei sabia o que a lei de Moisés dizia acerca da idolatria. Mas foi também um pecado de ingratidão por tudo o que Joiada havia feito em seu favor. Joiada e Jeoseba sua esposa haviam salvado a vida do rei! O sumo sacerdote lhe ensinara a verdade da Palavra de Deus e havia caminhado com Joás enquanto ele aprendia a governar o povo. No entanto, o rei jamais havia aceitado, de fato, a verdade de Deus e permitido que ela se arraigasse em seu coração. Que Deus nos guarde de tais prática.