Prezados professores e alunos,
Paz do Senhor!
“E disse Josafá: Não há aqui algum profeta do Senhor, para que consultemos ao Senhor por ele? Então, respondeu um dos servos do rei de Israel e disse: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias” (2Rs 3.11).
O ministério de Eliseu foi marcado por muitos prodígios. Eliseu foi um dos profetas que mais realizou milagres, mais até que seu antecessor. Vejamos os milagres de Eliseu:
- Abriu o rio Jordão (2 Rs.2.14)
- Sarou as águas de Jericó (2 Rs.2.22-23)
- 42 adolescentes despedaçados por duas ursas (2 Rs 2.23,24)
- Providenciou água a três reis e seus exércitos (2 Reis 3.15,16,20)
- Previu a vitória desses reis (2 Rs 3.19)
- Aumentou o azeite da viúva de um dos filhos dos profetas (2 Rs 4.6,7)
- Profetizou que a sunamita teria um filho (2 Rs 4.16)
- Ressuscitou o filho da sunamita (2 Rs 4.19,35)
- Tirou a morte da panela (2 Rs 4.41)
- A multiplicação dos pães (2 Rs 4.42-44)
- Curou Naamã da lepra (2 Rs 5.14)
- Colocou lepra de Naamã em Geazi, seu auxiliar (2 Rs 5.27)
- Fez flutuar um machado (2 Rs 6.6,7)
- Cegou o siros (2 Rs 6.18)
- Devolveu-lhes a visão (2 Rs 6.20)
- Profetizou a fim da fome e do cerco da Síria (2 Rs 7.1)
- Predisse a morte do capitão do rei (2 Rs 7.2)
- Profetizou a morte de Ben-Hadade e o reinado de Hazael (8.10,13)
- Depois de morto ressuscitou um defunto (2 Rs 13.21).
Nessa lição, analisaremos três deles:
- Surgiu um rio sem que houvesse chuva;
- O azeite da viúva multiplicou;
- A aniquilação da morte presente na panela de cozidos feito pelo empregado do profeta.
Nesses três milagres que analisaremos, estão presentes o zelo do Senhor pelo seu povo, a fé e a confiança da viúva de Serepta, bem como a virtude de Deus sobre o profeta Eliseu.
ELISEU SALVA TRÊS REIS E SEUS EXÉRCITOS
No período do reino dividido, sucederam-se bons e maus reis. Geralmente no reino do Norte, Israel, reis maus, e, no reino do Sul, Judá, bons reis. Essa distinção entre bons e maus não leva muito em conta a sua formar de gerir e liderar de tal rei, mas, sim, como esse rei relacionava-se com Deus, portanto, quando se fala de um mau rei, o escritor do livro de Reis refere-se ao fato de que esse rei desprezava a Lei, adoração ao Senhor, promovendo entre o povo a adoração a ídolos.
Moabe havia se rebelado contra Israel após a morte de Acabe (2 Rs 1.1) e tal circunstância não fora revertida por Acazias em seu curto reinado, motivo por que Jorão, assim que se subiu no trono, resolveu reverter tal situação, pedindo, para isso, a ajuda tanto de Josafá, rei de Judá e que havia se aliado com Acabe, e o rei de Edom, com quem havia feito também aliança (2 Rs 3.4-9).
Jorão, apesar de ser um rei ímpio, tinha um pouco mais de temor ao Senhor do que seu irmão Acazias, tanto que, assim que subiu ao trono, retirou a estátua de Baal que Acabe fizera (2 Rs 3.2), conquanto tenha mantido intacto o culto aos bezerros de ouro implantado por Jeroboão (2 Rs 3.3).
Jorão, tudo indica, foi precipitado em sua investida contra Moabe, tanto que, quando os três exércitos iniciaram a sua marcha, após sete dias de caminhada, houve falta de água, não havendo onde poderia ela ser encontrada, pois estava em pleno deserto de Edom, o caminho que havia sido escolhido pelo próprio Jorão para fazer o ataque (2 Rs 3.8).
Jorão, então, ciente do grande erro que havia cometido, entendeu que o Senhor o estava punindo e que a derrota era iminente, pois, sem água, seriam alvo fácil do rei dos moabitas e de seu exército (2 Rs 3.10).
Josafá, porém, que era um rei temente ao Senhor, não se desesperou. Ao contrário de Jorão, perguntou se não havia ali algum profeta do Senhor que pudesse ser consultado, e um dos servos do rei de Israel, então, anunciou que estava no meio do exército Eliseu, identificado então como um “servo de Elias” (2 Rs 3.11).
Josafá, porém, mostrando que tinha melhor conhecimento das coisas de Deus, mesmo as que aconteciam no reino de Israel e não no seu reino, que era o de Judá, foi enfático ao afirmar que com Eliseu estava a Palavra do Senhor e, em virtude disto, os três reis foram consultar a Eliseu.
Naturalmente, como comandante daquela aliança, o rei Jorão se dirigiu ao profeta Eliseu, mas o profeta foi, uma vez mais, um homem comprometido com a restauração espiritual de seu povo. Disse ao rei que nada tinha com ele e que deveria ele consultar os profetas de Baal e de Asera, os “profetas de seu pai e os profeta de sua mãe” (2Rs 3.13). Jorão identificou esta resposta como mais uma certeza de que o Senhor o estava punindo, que queria a morte daqueles três exércitos (2 Rs 3.13).
Neste instante, porém, Eliseu não quis chancelar aquele “derrotismo fatalista” do rei Jorão, um comportamento característico de quem apostata da fé. É aquele sentimento de impotência que se alia a um de desesperança.
Eliseu não poderia permitir que Jorão “vendesse” a imagem de Deus como de uma divindade vingativa e destruidora. Não, não e não! Eliseu, repetindo as mesmas palavras de Elias (“Vive o Senhor dos Exércitos, em cuja presença estou”), disse que, em respeito a Josafá, rei de Judá, é que estava olhando e vendo Jorão. Deus era Deus da vida, Deus da esperança, Deus do livramento e isto o profeta diz, com convicção, que provaria ao rei de Israel.
Vemos aqui que Eliseu exercita a sua fé. Até aquele momento, o Senhor não havia lhe dado estratégia alguma, não lhe havia dito o que deveria ele fazer, mas, como estava ali no meio dos soldados por orientação divina e, mais do que isto, como não poderia deixar que a imagem de divindade destruidora fosse atribuída ao Senhor, em seu zelo, confiando que o Senhor lhe responderia e mudaria aquele quadro irreversível, pediu que lhe trouxessem um tangedor. Eliseu buscou louvar a Deus para ter uma palavra da parte do Senhor.
Quando o tangedor começou a tanger seu instrumento e Eliseu a invocar o nome do Senhor, adorando e louvando a Deus, a mão do Senhor veio sobre o profeta e Eliseu profetizou mandando que se fizessem naquele vale muitas covas, pois, mesmo sem vento e sem chuva, o vale se encheria de tanta água que dela beberiam não só os soldados mas o gado e os animais e, como se isto fosse pouco, também os moabitas seriam entregues nas mãos dos três exércitos coligados (2 Rs.3.15-19).
Assim como Eliseu profetizou, ocorreu no dia seguinte, quando, pela manhã, na hora da oração, a terra se encheu de água. É oportuno dizer que os três exércitos creram na palavra do profeta, tanto que abriram as covas como se lhes foi mandado.
Aquelas águas não só serviram para o consumo dos três exércitos, mas foram vistas pelos moabitas como “águas vermelhas”, ou seja, como sangue, o que levou os moabitas a achar que os três exércitos haviam se dizimado entre si e os levou a irem até o deserto unicamente para tomar os despojos, totalmente despreparados para a batalha, ocasião em que foram exterminados pelos exércitos coligados, que, conforme a palavra profética, arrasou as cidades dos moabitas. O rei de Moabe, entretanto, sacrificou seu filho primogênito, em ritual a seu deus, a fim de obter livramento e tal gesto indignou os israelitas que se retiraram de Moabe sem fazer a destruição final daquele reino.
ELISEU AUMENTA O AZEITE DA VIÚVA
“O termo almãna aparece pela primeira vez em Gênesis 38.11 referindo-se ao estado de viuvez de Tamar, a viúva.
“Entao, disse Judá a Tamar, sua nora: Fica-te viúva na casa do seu pai, até que Selá, meu filho, seja grande. Porquanto disse: Para que, porventura, não morra também este, como seus irmãos. Assim, foi-se Tamar e ficou-se na casa do seu pai” v.11.
Um ponto interessante é que o escritor de Gênesis aproveita o ensejo para designar também no versículo 12 a viuvez de Judá. Assim, em apenas duas passagens, o literato mostra que o infortúnio da perda do cônjuge acontece a ambos, homem e mulher indistintamente. Outro aspecto notório é o parecer cultural: uma mulher viúva que não tinha filhos e que estava impedida de contrair um novo casamento por meio podia a lei do levirato, retornava a casa do seu pai.
Da raiz do vocábulo almãna procedem os termos almãn e almon respectivamente “enviuvada”, “viúves”, “ser abandonado(o)” como viúva(o). Essas duas palavras são usadas metaforicamente para expressar o estado de abandono de Israel em Jeremias 51.5 (Is 47.9 – Babilônia)
“Porque Israel e Judá não foram abandonados pelo seu Deus, pelo Senhor dos Exércitos, ainda que a sua terra esteja cheio de culpas perante o Santo de Israel”
Situação das viúvas no Antigo Testamento
- Pobreza e vulnerabilidade (1Rs 17.8-15 [A viúva de Sarepta])
- Injustica e desprezo. O profeta Isaias (1.16,17; Jr 7.6) acentua que Yahweh não deseja sacrifícios, mas justiça `a causa da viúva.
Segundo Isaias, os príncipes se recusavam a ouvir as queixas das viúvas e órfãos, para cuja proteção eles haviam sido nomeados (Is 1.23; 10.1ss; ver Jó 24.21; Lc 18.1ss). Eles, na verdade, estavam mais dispostos a atender as demandas daqueles que lhes causavam impressão, cujas famílias eram influentes ou que podiam pagar subornos,
“Os teus príncipes são rebeldes e companheiros de ladrões; cada um deles ama os subornos e corre após salários; não fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa das viúvas” (Is 1.23).
Esta entre outras é a razão pela qual:
Yahweh executa justiça em favor delas (Dt 10.18);
Yahweh ampara as viúvas (Sl 146.9);
O Eterno lhe protege a herança (Pv 15.25);
O Senhor é juiz das viúvas (Sl 68.5);
A viúva confiava única e plenamente no Senhor (Jr 49.11).
Além disso, a mulher viúva, assim como divorciada, não podia casar-se com um sacerdote” (ANTIGO TESTAMENTO, Introdução ao Estudo do – Esdras Costa, Reginaldo Plácido).
“Viúva, ou repudiada, ou desonrada, ou prostituta, estas não tomará, mas virgem dos seus povos tomará por mulher” (Lv 21.14)
Após ter ganhado notoriedade nacional por ter milagrosamente obtido água para os exércitos de Israel, Judá e Edom na guerra que eles empreendiam contra Moabe e, portanto, ter sedimentado a sua condição de sucessor de Elias, o profeta Eliseu se vê envolvido em uma situação assaz delicada. – A Bíblia diz que uma mulher das mulheres dos filhos dos profetas foi ao encontro do profeta para clamar[1]lhe, pois se encontrava em uma situação extremamente delicada. Seu marido havia morrido e deixado dívidas que eram impagáveis e, por isso, os credores estavam para levar os seus filhos como escravos, em pagamento da dívida,
“E uma mulher das mulheres dos filhos dos profetas, chamou a Eliseu dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao Senhor; e veio o credor a levar-me os meus dois filhos para serem servos” (2 Rs.4:1).
A tradição judaica diz que este “filho dos profetas” seria Obadias, o mordomo do rei Acabe, que teria contraído as referidas dívidas quando da longa seca sobre Israel, a fim de que sustentasse os cem profetas do Senhor (1 Rs 18.4,13). É o que afirma o historiador judeu Flávio Josefo, em trecho que transcrevemos:
“…A viúva de Obadias, mordomo do rei Acabe, veio dizer ao profeta que não tendo meios de restituir o dinheiro que seu marido tinha emprestado para alimentar os cem profetas que certamente sabia ter ele salvo da perseguição de Jezabel, seus credores queriam tomá-la como escrava e aos seus filhos também. E na dificuldade em que se encontrava recorrera a ele e rogava-lhe que tivesse piedade dela.…” (Antiguidades Judaicas IX, 2, 378. História dos hebreus. Trad. de Vicente Pedroso, v.1, p.202).
Deve-se, aliás, verificar que, em sendo acolhida a versão da tradição judaica, a dívida contraída tinha por objetivo salvar a vida de servos de Deus, era uma atitude que visava o bem-estar da obra de Deus, levava em conta pessoas e não, coisas, tinha em vista o amor ao próximo e não o sentimento egoísta que vemos no consumismo de nossos dias, de sorte que também não serve este episódio como justificativa ou desculpa para comportamentos totalmente contrários à vontade de Deus como vemos em nossos dias. Como afirma o comentarista bíblico Matthew Henry (1662-1714): “…ele morreu pobre e devia mais do que possuía.Ele não contraiu suas dívidas por prodigalidade, luxúria ou uma vida devassa, porque ele era alguém que temia o Senhor e, portanto, não se atreveu permitir a si mesmo tais condutas: mas não somente isto, a religião obriga os homens a não viver acima do que têm, nem gastar mais do que Deus os dá, não, não em despesas, ainda que legítimas…”
É importante verificar que a viúva vai até Eliseu não para denunciar uma injustiça, mas para pedir a compaixão do profeta, uma orientação, visto que a situação em que se encontrava era plenamente coberta pela lei de Moisés.
A declaração feita pela viúva do que possuía era uma atitude de fé, de confiança em Deus. Ao declarar que tinha aquela botija de azeite, a mulher afirmava que cria que Deus, daquele pouco tido por insignificante, poderia operar. Não há como agradarmos a Deus se não tiver fé,
“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (Hb.11:6).
Ante esta declaração da viúva, o profeta, então, passa a dar a devida orientação para aquela mulher. Mandou que ela fosse até os vizinhos e pedisse vasos emprestados, vasos vazios e não poucos,
“Então, disse ele: Vai, pede para ti vasos emprestados a todos os teus vizinhos, vasos vazios, não poucos” (2 Rs 4.3).
Eliseu mandou que a viúva fechasse a porta de sua casa para que ninguém pudesse importuná-la e fazê-la desfalecer em sua fé. Como diz Matthew Henry: “…ela deveria fechar a porta para evitar interrupções por parte dos credores ou de qualquer outra pessoa enquanto ela estivesse fazendo o que o profeta mandara, pois eles não ficariam aparentemente orgulhosos nem felizes deste suprimento miraculoso e não orariam nem glorificariam a Deus por causa deste evento extraordinário …”
A viúva foi à presença do profeta e contou o que havia acontecido. O profeta, então, deu-lhe a devida orientação. Aquela multiplicação ocorrera não só para que ela pagasse a dívida, mas que ela tivesse com que viver a partir de então. Deveria ela pegar todo aquele azeite e vendê-lo. Com o dinheiro obtido da venda, deveria pagar a dívida e viver do resto,
“Então, veio ela e fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e tu e teus filhos viverá do resto” (2 Rs 4.7).
A MORTE QUE HAVIA NA PANELA
Mas, além dos milagres realizados que envolveram o rei de Israel e cujo propósito principal era mostrar ao monarca a soberania divina, numa continuidade do trabalho iniciado por Elias, a fim de que o povo abandonasse o culto a Baal e se restaurasse espiritualmente, o que, inclusive, envolveu também gentios, como os sírios, Eliseu também fez milagres que envolveram os filhos dos profetas.
Na sequência do caminho inverso que Eliseu fez após ter acompanhado Elias até sua trasladação, vemos o profeta agora em Gilgal, o lugar inicial da peregrinação que culminou com a qualificação de Eliseu como sucessor de Elias (2 Rs 2.1).
Em Gilgal, Eliseu encontrou uma situação de crise, havia fome naquela terra. Apesar desta situação de fome, os filhos dos profetas não desperdiçaram a oportunidade de ter Eliseu entre eles e o ouviam atentamente. Eliseu, após tê-los ensinado, mandou ao seu moço que se pusesse uma panela grande ao lume e fosse feito um caldo de ervas para os filhos dos profetas,
“E voltando Eliseu a Gilgal, havia fome naquela terra; e os filhos dos profetas estavam assentados na sua presença; e disse ao seu moço: Poe a panela grande ao lume e faze um caldo de ervas para os filhos dos profetas”. (2 Rs 4.38)
Um dos filhos dos profetas, não muito preparado, acabou por colher uma capa cheia de coloquíntidas e a acrescentou no caldo que se fazia, pondo assim substâncias venenosas naquela refeição que, diante da fome na terra, não poderia ser desperdiçada sem comprometimento da própria sobrevivência daqueles homens. – Quando a refeição foi servida, notaram que havia tais substâncias venenosas e clamaram ao profeta. Eliseu, então, mandou que trouxessem farinha, jogou-a na panela e mandou que se tirasse de comer para o povo, e não havia mais a morte na panela.
Neste milagre, os filhos dos profetas puderam compreender que Deus não havia providenciava o alimento, mas também eliminava o veneno, a morte que podia ser introduzida na alimentação sem que os servos de Deus o soubessem. Deus não é apenas provedor, mas também, restaurador e protetor. É o Deus da vida, e não Baal. Com esta experiência, os filhos dos profetas certamente foram estimulados a servir ao Senhor, sabendo que Deus estava pronto a protegê-los da morte.
Eliseu dá aqui mais uma demonstração de que era um grande líder. Em meio a uma situação de fome, tendo recebido presente para si, não titubeou em mandar que aquilo que recebera fosse dado aos filhos dos profetas. Eliseu não podia se alimentar sabendo que os demais estavam a passar fome. Eliseu tinha compaixão do próximo. (2 Rs 4.42-44)
Neste milagre de Eliseu, assim como nos milagres de Jesus, vemos a importância de estarmos em comunhão com o Senhor, de termos amor ao próximo e de partilharmos aquilo que temos para que a Providência Divina se traduza em suficiência para todo o povo de Deus. Deus provê, mas quer de cada de um nós o exercício de uma vida de comunhão com Deus, de amor ao próximo e de disposição de partilha para que o milagre da multiplicação e da provisão se realize. Temos feito a nossa parte?