Tipos bíblicos de consciência – Parte 4

Pr. Sérgio Loureiro
Pr. Sérgio Loureiro
Sou o Pastor Sérgio Loureiro, Casado com Neusimar Loureiro, Pai de Lucas e Daniela Loureiro. Graduando em Administração e Graduando em Teologia. Congrego na Assembleia de Deus em Bela Vista - SG

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Continuando o nosso estudo, vejamos nessa última parte a consciência limpa, boa e sem ofensa. 

CONSCIÊNCIA PURA (ou LIMPA). A consciência limpa é uma consciência tranquila e que nada teme (2Tm 1.3). o que significava ter uma consciência pura? Essa expressão deve ser analisada na perspectiva do passado e do presente. Para quem tem uma consciência limpa prevalece o seguinte ditado: “Quem não deve não teme”. Em 1Tm 3.9, Paulo diz:

“Guardando o mistério da fé em uma pura consciência”.

Consciência limpa fala também de mãos limpas e de coração limpo.

CONSCIÊNCIA BOA. A consciência boa é uma consciência sarada. Uma consciência boa é uma consciência isenta de maldade. Paulo diz:

“Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida” (1Tm 1.5).

Podemos afirmar que toda instrução bíblica na igreja tem a finalidade de criar uma boa consciência nas pessoas, uma boa doutrina produz uma boa consciência, isto é, uma doutrina pautada na Palavra de Deus é aquela que se aprende com Cristo (Ef 4.17-21; 1Co 4.6; Jo 6.45; Mt 13.15. Em Hb 13.18), o próprio escritor sagrado pede oração por uma boa consciência, dizendo:

“Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se dignamente”.

Em 1Pe 3.21, o apóstolo Pedro afirma também que devemos ter “a indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo”.  Em 1 Jo 3.21 podemos destacar a palavra “coração” para indicar especialmente “a consciência”, e o termo “condenar” com o sentido de “reprovar”. Portanto, a frase ficaria mais clara assim: “Se a nossa consciência não nos reprova, temos confiança para com Deus”. Somente as pessoas boas possuem uma boa consciência.

Consciência sem ofensa. É ter uma consciência que não condene. É viver uma vida circunspeta na presença de Deus. Paulo em sua defesa ele diz:

“E, por isso, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens” (At 24.16).

O escritor em Hebreus nos apresenta o remédio para curar a consciência que condena,

“Quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito Eterno, a si mesmo se ofereceu imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servires ao Deus vivo!” (Hb 9.14).

A purificação da nossa consciência está em contraste com a limpeza exterior que fazia no Antigo Testamento. Que possamos ter uma consciência tranquila ou melhor sem ofensa para servirmos ao Deus vivo.

Conclusão             

Em Cristo temos a cura para todas as consciências seja as corrompidas, as más, a fraca. Todavia, para a consciência cauterizada, dificilmente haverá cura, porque em Provérbios 29.1, Salomão afirma que “o homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz será quebrantado de reprende sem que haja cura”. Portanto, cada um de nós devemos consultar a nossa consciência e vê se há alguma coisa que nos condene diante de Deus, a fim de que possamos andar com uma consciência limpa, pura e boa diante de Deus e dos homens.   

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